AVES EM GERAL

PASSAROS NO CAMINHO

QUANDO ENCONTRARES ALGUM NINHO DE AVE NO CAMINHO, EM ALGUMA ÁRVORE OU NO CHÃO. COM PASSARINHOS, OU OVOS, E A MÃE POSTA SOBRE OS PASSARINHOS, OU SOBRE OS OVOS , NÃO TOMARÁS A MÃE COM OS FILHOS, DEICHARÁS IR LIVREMENTE A MÃE, E OS FILHOS TOMARÁS PARA TI, PARA QUE BEM TE VÁ, E PARA QUE PROLONGUES OS DIAS .

Deuteronômio 22:6.7.

canarios de cor

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mais uma época de cria se inicia, e os dissabores vão surgindo na medida em que esperamos os filhotes, sadios dos casais que gostaríamos criar.

Mas nem sempre o que desejamos acontece, então resolvemos listar uma série de problemas mais corriqueira, lembrando sempre que é melhor prevenir do que remediar; consulte um médico veterinário para orientá-lo melhor sobre as doenças que pode existir, ou melhor, aquelas que não queremos ver.
Uma boa higienização ajuda na maioria dos problemas existentes durante a criação.
Durante o período que acontece a criação dos problemas existentes durante a criação desenvolvimento sexual pela mudança da hora-luz do dia, o metabolismo completo das aves é alterado para prover os nutrientes necessários para a formação de óvulos e espermas. Condições de luminosidade insuficiente podem afetar a fertilidade. Temperaturas extremas também afetam a fertilidade, e de forma indireta ao condicionar o consumo alimentar e reproduzir a freqüência de gala.

FERTILIDADE DAS REPRODUTORAS / NASCIMENTO:

A preocupação é sempre o número de filhotes viáveis a partir dos ovos que as fêmeas colocam para chocar. Isso pode significar o êxito e o fracasso de nosso trabalho anual. Esse processo biológico da reprodução é complexo que pode ser afetado por uma fertilidade temporária ou por uma alimentação inadequada ocorrida há três meses.
Essas duvidas fizeram com que elaborássemos um rol de problemas mais comuns durante a criação.
 

PROBLEMAS
CAUSAS
ATITUDES A TOMAR
1) Ovos claros (inférteis)
a) Macho não esta pronto
- Deixar o macho sozinho até cantar forte e solto.
   
b) Má nutrição do macho
  - Nutrir os machos separados das fêmeas, e usar uma dose de vitaminas E.
   
c) Problemas de briga com fêmea no acasalamento
  - Colocar lado a lado para namoro, antes do acasalamento.
   
d) Macho não esta pronto ainda
  - Revisar o local onde abrigou o macho; deve ser claro por no mínimo 12 horas.
 
e) Macho muito velho
 
- Trocar os mais velhos por novos.
   
f) Macho estéril
- Trocar o macho.
 
   
g) Tempo de guarda dos ovos antes de por para chocar
 
- Não armazenar ovos por mais de 5 dias.
- Observar a umidade e a temperatura relativa de 70%.
     
 
2) Anéis de sangue que indicam morte embrionária.
 
a) Temperatura muito alta ou muito baixa
 
- Verificar a temperatura ambiente, controlando-a.
   
b) Procedimento de má desinfecção
 
- Estar borrifando água para desinfecção sobre fêmea e ovos nos 6 primeiros dias é proibido.
 
3) Muitos mortos na casca
 
a) Ovos armazenados por muito tempo
 
- Năo guarda-los por mais de 5 dias.
   
b) Temperatura muito alta ou muito baixa
  - Verificar temperatura ambiente, controlando-a
   
c) Ovos năo virados
 
- Verificar se a fêmea sai e volta ao ninho, fazendo movimento de virar os ovos.
   
d) Nutrição deficiente nas reprodutoras quando a morte ocorre entre 8 a 10 dias de choco.
 
- Especial atenção no estado nutricional das aves em geral, revisando nutrição e alimentação 15 dias antes do acasalamento, como corretivo usar complexos vitamínicos e aminoácidos.
   
e) Ventilação deficiente
 
- Aumentar a ventilação do local de criação diminuir o número de casais.
   
f) Plurosis ou outras doenças infecciosas
 
- Revisar a forma de higiene e desinfecção dos pássaros e locais de criação.
 
4) Nascimento prematuro ou tardio
 
a) Temperatura muito alta
 
- Evite a mudança brusca de temperatura se necessário, usar termostato para controle de temperatura.
 
5) Filhotes mal formados
 
a) Ovos mal chocados, fêmeas deixam esfriar muito os ovos.
 
- matenha alimentação farta e de boa qualidade a disposição das fêmeas em choco, tratar primeiro as que estão chocando.
 
6) Filhotes com perna aberta
 
a) Defeito causado por ninhos muito liso
  - Trocar por ninhos mais rústicos
 
7) Filhotes debilitados/pequenos/ofegantes nascimento demorado
 
a) Muitos filhotes para uma fêmea tratar
 
- Manter de 3 a 4 filhotes por ninho do mesmo tamanho.
   
b) Umidade baixa no período de encubação
 
- Manter a umidade ao redor de 70%.
   
c) problemas tóxicos
 
- Rever toxinas ingeridas ou usadas no ambiente.
   
d) Demasiada umidade no ninho ou enfermidade infecciosa
 
- Enviar filhotes para laboratório.
 
8) Tamanho desigual dos filhotes ao nascer
 
a) Fêmea mal nutridas
 
- Rever plano de nutrição, usar complexo vitamínico e aminoácidos.
 
9) Baixa eclosão e má formação do bico e do esqueleto
 
a) Deficiência de vitaminas e ácido fólico
 
- Revisar o índice de ácido fólico na alimentação.
 
10) Nascimento desigual e mal formação do esqueleto embrionário
 
a) Deficiência de vitamina H e do complexo B
 
- Revisar o conteúdo da vitamina H e do complexo B na dieta.
 
11) Nascimento distanciado e morte embrionária na 2 semana
 
a) Deficiência de vitamina D
 
- Revisar o conteúdo da vitamina D na dieta.
 
12) Nascimento defeituoso e morte embrionária nos últimos dias
 
a) Deficiência de vitamina B12
 
- Revisar o conteúdo da vitamina B12 na dieta.
 
13) Nascimento deficiente
 
a) Relação de ácido pantatênico
 
- Revisar o conteúdo do ácido Pantatênico da dieta.
 
14) Ovos que quebram e cheiram mal
 
a) Contaminação dos ovos, fêmeas doentes.
 
- Ovos de fêmeas limpas prevêem a contaminação.
 
15) Nascimento precoce dos filhotes
 
a)Temperatura muito alta no início do choco até sétimo dia e umidade muito alta
 
- Reveja as condições do local.
 
16) Nascimento tardio dos filhotes
 
a) Baixa umidade e temperatura muito alta, variação de temperatura no local do choco.
 
- Reveja as condições do local.
 
17) Mal posição do embrião
 
a) Alimentação inadequada
 
- Revisar dieta dos adultos.
 
18) Filhotes demasiadamente pequenos
 
a) Ovos pequenos problemas de nutrição
 
- Revisar dieta dos adultos.
 
19) Filhotes demasiadamente grandes
 
a) Ovos grandes, problemas de nutrição.
 
- Revisar dieta dos adultos.
 
20) Filhotes desidratados
 
a) Baixa umidade do ambiente
 
- Revisar umidade do local.
 
21) Filhotes que não pedem comida
 
a) Dieta de reprodutores, mudança de temperatura brusca e/ou ventilação.
 
- Revisar dieta dos adultos e condições do ambiente.
22) Filhotes defeituosos
a) Deficiência na nutrição dos reprodutores
- Revisar dieta dos adultos e melhorar a parte nutricional.
23) Dedos torcidos
a) Deficiência na nutrição dos reprodutores
- Revisar dieta dos adultos e melhorar a parte nutricional dos adultos.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

CANÁRIO ARLEQUIM PORTUGUÊS (Forma, Tamanho e Posição)

CANÁRIO ARLEQUIM PORTUGUÊS (Forma, Tamanho e Posição)


O presente artigo não tem nem, tão pouco, pretende ter qualquer valor cientifico mais não sendo do que a minha opinião enquanto criador da raça do Canário Arlequim Português, com a experiência obtida nestes quatro anos de criação e ainda com os ensinamentos obtidos por criadores com muito mais experiência nesta área e, considerando ainda, a minha experiência de mais de trinta anos, como criador de canários.

 


Quase parece ser tabu os criadores do Canário Arlequim Português falarem nos métodos que utilizam para a criação do mesmo que, se cumprir o estipulado pelo Standard, atinge a sua essência máxima na coloração, o famoso "equilibradamente variegado", que com maior ou menor dificuldade todos acabamos por lá chegar.

Na minha opinião o problema maior do Canário Arlequim Português reside exactamente em três pontos fundamentais; Corpo (forma), Tamanho e Posição (55º). É aqui que reside o "mistério" do aparecimento do Canário Arlequim Português.
Muito se tem falado sobre as raças contribuíram geneticamente para o aparecimento do Arlequim mas nada se sabe de concreto. Eu, pessoalmente, apenas tenho a certeza de uma coisa: a raça surge da miscelânia de cruzamentos com outros canários que foi sendo apurada ao longo de quase 30 anos pelo seu criador e apreciadores da mesma. Nunca vi nenhum escrito sobre esta matéria exceptuando as considerações do Prof. Dr. Armando Moreno, publicadas em tudo quanto é fórum e inclusive já editado num pequeno livro sobre o Canário Arlequim Português.
Pessoalmente percebo as reticências ou o quase tabu sobre esta matéria depois de observar o que algumas pessoas fazem para a obtenção de um canário com a forma, tamanho e posição que correspondam ao Arlequim pois, se por um lado, dessas misturas resultam em alguns casos numa aproximação do Standard, por outro "fogem" muitas vezes, mais até do que o desejável, do que é exigido pelo Standard exceptuando, talvez, o variegado.

1 -Arlequim Par, pontuado com 92 em 2008. Filho de arlequins puros.
Mesmo quando, ocasionalmente, é obtido um canário que se aproxime claramente do Standard do Canário Arlequim Português, surge aqui outra situação; é que o Canário Arlequim Português tem de ser acasalado Poupa x Par, ou vice-versa, sob pena de se desvirtuar uma das aves ou a Poupa ou o Par, tal qual como acontece, por exemplo, com o Gloster.
Então onde ir buscar a Poupa?
 


Já estou a ver qual é a resposta, pelo menos é o que a maioria dos "entendidos" diz; ou ao Poupa Alemão ou ao Gloster. Eu como não sou "entendido" não digo nem uma coisa nem outra pois há mais raças de canários que têm poupa. Além disso nenhuma, das aves referidas, tem a configuração do Canário Arlequim Português, nem na Poupa, nem na forma, nem na posição, nem no tamanho.
De notar que das misturas feitas em busca do tal "arlequim" os que nascerem regredirão na época seguinte, e na outra, e na outra, retornando às origens, e novamente ter-se-á que recomeçar. Há, ainda, a agravante de o "fazedor de arlequins" tendo conseguido obter um ou mais canários em tudo semelhantes ao verdadeiro Arlequim ao dispensá-lo, dá-lo ou vendê-lo a quem tenha já Arlequins, ir prejudicar essa pessoa que ao proceder ao acasalamento desse canário com aves suas, virá a obter proles fora do Standard, em alguns casos estragando anos de dedicação ao canário.
Não digo que com alguma persistência e com alguns anos de cruzamentos não se chegue a uma determinada altura em que se comece a ter canários que correspondam ao pretendido pelo Standard do Canário Arlequim Português, agora as questões que se colocam é:
Estando já a raça reconhecida e aprovada que não, na minha opinião, ainda estabilizada e existindo já um considerável número de criadores com aves de grande qualidade dentro da linhagem do Standard, valerá a pena o tempo gasto a "fazer" "arlequins"?


2 - Arlequim Par, pontuado com 89 em 2009 no Internacional e 88 no Clube de Matosinhos. Ambos os Pais eram puros.


As aves que saiem dessas misturas são colocadas no meio como canários… de que raça?!
 


Felizmente não precisei de passar por nenhuma das fases que atrás refiro pois sempre tive o cuidado de adquirir aves a criadores com nome e provas dadas na criação do Canário Arlequim Português tendo, sempre, procurado manter e apurar as linhagens adquiridas. Mesmo assim, e aqui reside o busílis da questão não é, ainda possível obter canários 100% Arlequins.
 


Eu não conheço um único criador de canários arlequim português que me garanta e/ou me prove que dos acasalamentos que faz lhe nasçam aves 100% arlequins. E neste caso concreto saliento que conheço criadores de Norte a Sul de Portugal a maior parte deles com mais experiência do que eu na criação dos canários arlequim português e há unanimidade ou se se quiser consenso, de que ainda não é possível obter criações de 100% de aves Arlequim Português que correspondam ao Standard.
3 - Arlequim Poupa, pontuado com 90 pontos em 2009. Pai "de trabalho", Mãe pura.
Efectivamente e pela experiência que possuo mesmo tendo a linha de conta a eliminação sucessiva de exemplares do canário arlequim português com "defeitos" têm-me nascido sempre arlequins com "defeitos" dos mais dispares a saber:
- Unicolores ou só com duas cores,
- Pouco tamanho,
- Pouca postura,
- Pouca forma.
Evidentemente que estes canários sendo descendentes directos de bons exemplares Arlequins poderão e deverão ser aproveitados numa futura época de criação (os genes dos pais estão lá) . A estes exemplares é vulgarmente dado o cognome de "aves de trabalho" e digo cognome porque estes canários são Arlequins embora com os tais "defeitos" que deverão ser paulatinamente erradicados. Mesmo assim e consigo prová-lo destes exemplares, "com defeito", conseguem-se excelentes exemplares e em alguns casos com classificações no pódio das exposições em que participam.
4 - Arlequim Par, pontuado com 91 pontos em 2009. Ambos os pais eram "de trabalho".


Tendo um perfeito conhecimento dos progenitores destes canários e procedendo ao acasalamento destes Arlequins/ "aves de trabalho" com exemplares de Canários Arlequim Português perfeito a percentagem de aves nascidas com a forma tamanho e posição pretendidas pelo Standard é na ordem dos 85%. Mas atenção estes resultados são obtidos se todos forem Arlequins Puros ou descendentes de Arlequins Puros.


Como todos sabem, é dos livros, um campeão não gera campeões… se assim fosse quando se tivesse um casal que gerasse campeões jamais nos desfaríamos dele. Por isso é que de aves "com defeito", as tais que não servem para se concorrer, e isto aplica-se a qualquer raça, lhes chamam "aves de trabalho" e estas aves às vezes geram… campeões!!!

Brevemente abordarei a questão do variegado ou a cor no Canário Arlequim Português.

5 - Arlequim Poupa, pontuado com 88 pontos em 2009, no Internacional e em Matosinhos, Ambos os Pais eram puros.
Até lá!

Publicada por Armindo Tavares
transcrito do blog: http://canariosarlequimportugues.blogspot.com
com autorização do autor

domingo, 1 de agosto de 2010

ENTREVISTANDO CRIADORES.

Iremos entrevistar o senhor Carlos Almeida Lima, que é Juiz OMJ de cor e porte, tambem cria canarios de cor e lizard.


Antes de tudo agradeço em nome do fórum nação dos canários por sua disponibilidade
e amabilidade de nos conceder e aceitar esta entrevista.

Nação- Gostaria de lhe perguntar sendo você criador de Lizard e canários de cor como surgiu a
paixão por estes canários?

Carlos Almeida Lima- A paixão pela criação de aves vem desde muito jovem (dos meus 10 anos), sempre incentivado pela minha mãe.
Os canários Lizard foram uma paixão à primeira vista, através de fotografias de revistas inglesas, pensei logo em
adquirir alguns exemplares na pátria de origem, o que veio a acontecer.


Nação- A sua família lhe apoiou quando decidiu criar canários?

Carlos Almeida Lima- Como já referi na resposta anterior, a minha família sempre me apoiou, principalmente
os meus pais e posteriormente a minha mulher, após aos 23 anos ter casado.


Nação- Quando surgiu o desejo de se tornar juiz de canários de cor e porte?

Carlos Almeida Lima- Surgiu por vontade própria e incentivado pelos agentes da Associação de
Avicultores de Portugal, isto no ano de 1978.


Nação- Foi difícil se tornar juiz?

Carlos Almeida Lima- É sempre difícil, mas os obstáculos são ultrapassados quando existe vocação e
amor pelas aves.

Ser juiz era difícil à época, pois não havia quem transmitisse ao próximo o que sabia.
Mas quem me conhece sabe que quando pretendo algo, transponho todos os obstáculos para atingir os
objectivos, e, hoje em dia, tenho orgulho em ser um Juíz Internacional que
honra o meu país além fronteiras.

Como juiz já classifiquei nos países mais evoluídos da Europa e inclusive no Canadá e Estados Unidos.

Nação- Como você vê esta nova geração de juizes? Você acha que estão sendo bem treinados?

Carlos Almeida Lima- A nova geração de juízes tem outras facilidades que não existiam no meu tempo.
Existe aprendizagem durante 2 anos como aspirantes sempre acompanhados nas exposições.
Existem colóquios sobre as diferentes matérias e posso afirmar que, do Norte ao Sul de Portugal, fiz mais
de 50, bem como 2 em Espanha.

Para mim, um juiz tem que ser uma pessoa honesta e esta missão é incompatível com a de expositor, de modo a que
as aves estejam sempre acima de qualquer suspeita, pois os criadores/expositores
por norma nunca estão satisfeitos com as classificações.

Pessoalmente, pelo que referi, abdiquei de expor; apenas o faço em Almada, por ser a exposição do meu clube,
onde exerço as funções de vice-presidente há mais de 30 anos.

Como deve calcular, há um prejuízo em termos materiais, mas são opções e não me sinto arrependido, tenho a
consciência trânquila.


Nação- Quantos canários por dia um juiz tem condições de julgar sem ser injusto com nenhum
criador? A OMJ define quantos devem ser julgados por dia ou não?

Carlos Almeida Lima- De acordo com as normas do COM/OMJ devem ser julgadas por dia entre 110 a 120
canários.

Quanto a ser justo ou injusto, estas são situações complicadas; o juiz deve classificar de acordo com as
regras e aplicando sempre os critérios emanados da COM/OMJ para as respectivas federações.

O juiz deve classificar com critérios justos e de consciência tranqüila findo o trabalho desenvolvido.
Sou favorável a que os julgamentos devam ser abertos aos criadores de modo a evitar as suspeitas de favores a
determinados criadores.


Nação- Mudando um pouco o rumo da entrevista. Quais os problemas enfrentados no inicio da
formação do seu plantel?

Carlos Almeida Lima- Para formar um plantel de acordo com as intenções que temos e o dinheiro que
pretendemos gastar, eu utilizo o seguinte como método principal:

- procurar um criador sério e que tenha um plantel equilibrado. O ser campeão não é sinal que se tenha as
melhores aves.

- um criador para mim é aquele que apresenta nas exposições um número de aves com pontuações idênticas e de nível
elevado (ou seja, não ser campeão com aves pontuadas com 94, 93, 92 ou 91
pontos e outras aves pontuadas com 87 ou 88 pontos).

- não estarei interessado nas aves desse campeão, pois as aves ganhadoras nem sempre geram campeões, pois existem
aves para exposição e aves de trabalho –estas sim, geram campeões).

Há cerca de 36 anos que visito a Itália que, para mim, é o país mais evoluído na criação de canários,
nomeadamente do factor mosaico. Faço sempre as minhas compras nos mesmos
criadores, onde escolho aves sem problemas, pois não são profissionais do ramo.


Nação- Quem ou o que influenciou você a criar Lizard?

Carlos Almeida Lima- O Lizard não se cria por influência, é uma paixão e amor, pois como sabe, é um
canário não comercial e que, ao segundo ano torna-se não tão belo e atraente.


Nação- O que você acha de criadores que importam Lizard de outro País?

Carlos Almeida Lima- A importação de aves é sempre benéfica quando nos traz melhorias ao nosso
plantel, existindo em todos os países aves de qualidade; só que, no caso
concreto do meu país, o que é estrangeiro é sempre melhor e fico-me por aqui...


Nação- Qual a característica que você mais aprecia no Lizard?

Carlos Almeida Lima- A principal e mais valorizada característica do Lizard é o desenho dorsal
(spalings) que mercê 25 pontos; como tal é a característica mais importante,
pois por melhor que a ave seja, tanto no desenho peitoral, plumagem, etc, esta
rubrica ( desenho dorsal) identifica o Lizard, mostrando toda a sua beleza.

As restantes têm a sua importância, pois completam as características raciais deste canário ancestral que não tem
permitido transformações ao longo dos anos.


Nação- Como você vê a ornitologia mundial hoje?

Carlos Almeida Lima- Tem evoluído ao longo dos anos, mas na minha modesta opinião, tornou-se em alguns
aspectos uma montra de interesses comerciais.

Estão a ser homologadas raças em demasia, sendo muitas delas (para um leigo) semelhantes.

Nação- Quais as principais dicas que você dá para quem quer iniciar uma criação com o Lizard?

Carlos Almeida Lima- O Lizard é uma raça que necessita de amor, pois gera paixões e desgostos em
simultâneo.

O criador deve ter o cuidado de procurar aves de qualidade, caso contrário não conseguirá atingir um bom nível.
Comprar canários com defeitos.
Como coroas fora das zonas (a transbordar nuca e olhos), penas brancas, etc, torna
difícil obter-se o Lizard ideal.


Nação- Como você avalia o fórum nação dos canários?

Carlos Almeida Lima- Sobre o fórum, para mim foi uma agradável surpresa, pois não contava com tanta
participação da parte dos criadores e a vontade destes de aumentar os seus
conhecimentos, sem quaisquer complexos –situação que infelizmente sucede em
Portugal; quando alguém escreve que no seu aviário o ovo nasce quadrado toda a
gente responde, mas se o assunto é sério e de qualidade, só gera a preocupação de boicotar.

Continuem, pois estão no caminho certo, divulguem o gosto pela criação de aves sem complexos de inferioridade,
pois só os têm aqueles que pensam que tudo sabem mas são inseguros na matéria.


Nação- Obrigado mais uma vez por sua disponibilidade e amabilidade de nos conceder e aceitar
esta entrevista.

Carlos Almeida Lima- Para mim foi um prazer estar no vosso seio, contem sempre com a minha
disponibilidade em poder ajudar dentro do possível.


Nação- E futuramente marcaremos mais uma entrevista para falarmos mais sobre os canários
de cor que senhor Carlos Almeida Lima cria.
Para quem quiser entrar em contato com o senhor Carlos Almeida Lima,
fica aqui o e-mail dele: lima.mosaico@gmail.com

domingo, 18 de julho de 2010

ENTREVISTA COM ARMINDO TAVARES

ENTREVISTANDO CRIADORES.



Antes de tudo agradeço em nome do
fórum nação dos canários por sua disponibilidade e amabilidade de nos conceder
e aceitar esta entrevista.


Nação- A sua família lhe apoiou quando decidiu criar canários?

Armindo- Quando comecei a criar canários, em 1978, tinha casado há pouco tempo e a esposa ainda
não fazia ideia do que eu ia fazer. Como os passarinhos eram bonitos (de cor
salmão) até achou alguma graça. Para além disso como estavam numa
lavandaria/secadouro eram só dois não davam grande preocupações. O pior viria depois com a continuidade da criação.

Nação- Gostaria de lhe perguntar sendo você criador de Arlequim
Português como surgiu a paixão por estes canários?

Armindo-Eis uma pergunta que poderá gerar alguma polémica! Eu fui um grande “perseguidor” e
detractor do Canários Arlequim Português. Porquê? Simples os canários que eu
via eram todos pintos ou como os amigos dizem aí no Brasil “canários pé
rapado”. A paixão pelos Canários Arlequim Português aconteceu quase sem dar por
isso. Eu vi os primeiros arlequins, creio que 2001, no Campeonato Mundial
realizado em Portugal, na Vila da Feira e a única coisa que gostei foi das
cores e da poupa, em tudo o resto para mim, aqueles canários eram pintos, com o
evoluir da raça e após algum tempo de estudo comecei a vê-los com outros olhos
e agora sou um seu acérrimo defensor.

Nação- Quais os problemas enfrentados no inicio da formação do seu plantel?

Armindo-Como disse atrás fui um grande, com letra grande, detractor do Canário Arlequim
Português, mas como diz o povo, só os burros é que não mudam de opinião. Em
2007 comecei a “estudar” o fenómeno Arlequim Português. Li tudo o que havia
para ler sobre a raça, na Internet e não só. Comecei a falar com entusiastas da
raça e, literalmente, percorri Portugal do Norte a Sul visitando criadores já
com “nome” feito na criação da raça e, em boa hora o fiz. Os canários que vi
nada tinham a ver com os de 2001, eram esbeltos, cheios de vivacidade, com umas
cores fantásticas e com um canto forte.
O único problema na constituição do plantel era a credibilidade dos criadores do
Canário Arlequim Português, pois como ainda hoje há os fazedores de Arlequins
já os havia nessa altura. Felizmente e em função da “pesquisa” que efectuei consegui
arranjar seis casais de diferentes criadores alguns dos quais campeões
nacionais. Não refiro nomes para não melindrar ninguém, mas eles sabem.

Nação- Quem influenciou você a criar Arlequim Português?

Armindo-Mais uma pergunta que vai gerar alguma polémica. A pessoa que fez com que eu
começasse a gostar do Canário Arlequim Português, (participou em 2007 numa
exposição, e quando vi os canários, já com o novo Standardi fiquei extasiado) é,
curiosamente um senhor que raramente fala comigo sobre o Arlequim, porque,
soube há pouco tempo, eu em 2008 terei dito a alguém que os canários desse
senhor eram uns bons pintos, referindo-me à coloração. A pessoa em questão deve
ter pensado que eu estaria a dizer que os canários eram “canários pé rapado”
e erradamente deixou falar comigo sobre
arlequins apesar de, muito longe da verdade, pois se assim fosse não indicaria
ao Presidente do Clube do Canário Arlequim Português, canários desse senhor
para representar Portugal no reconhecimento da raça. Para além disso tive o
azar de, como sempre digo o que penso, dizer a esse criador que o canário que
tinha em 2.º lugar era melhor, em porte do que o que tivera o 1.º lugar. Como o
criador já ia no segundo ano de criação e eu era novato, provavelmente não gostou
que eu fizesse esse comentário e pronto a situação mantém-se até hoje.


Nação- Na sua opinião o Arlequim encanta tanto as pessoas porque?

Armindo- Sou suspeito para responder a esta questão em face do meu entusiasmo para com o
Canário Arlequim Português mas vou tentar ser isento na resposta que dividirei
em duas partes;
1.ª Parte – Se a pessoa em questão fôr uma pessoa que apenas pretenda um passarinho
para companhia o primeiro factor será a coloração e se seguida o canto, pouco
se importando com o porte, posição ou tamanho do canário (aqui os “fazedores”
de arlequins saiem beneficiados pois vendem os canários a preços irrisórios).
Só se especificamente a pessoa souber distinguir um Arlequim e o quiser é que
não será enganada.
2.ª Parte – Se a pessoa for um criador em
principio saberá das dificuldades, ainda, existentes em obter Canários Arlequim
Português capazes de ombrear com os seu pares em exposições e, neste caso,
procurará obter um canário que tenha um bom porte, posição e tamanho, ficando para
factor secundário a côr, pois tudo dependerá do acasalamento que fizer no
futuro.

Nação- Você acha que os criadores irão expor e vender ao mercado
internacional matrizes do Arlequim ou ainda deixaram internamente em Portugal?

Armindo-Só posso falar por mim. Comigo os melhores exemplares ficam em casa e vão para
exposição as segundas escolhas o que não significa que não sejam excelentes
exemplares. Nunca comprei um canário pela classificação que obtém. A ave tem de
me “dizer” alguma coisa. Crio canários há sensivelmente 32 anos, tive a felicidade de
em todas as raças tirar sempre prémios (para tudo na vida é preciso sorte e ela
também me tem acompanhado) e sempre assim procedi. Mesmo assim, as pessoas que
me adquirem canários, até à data nunca tiveram razão de queixa.

Nação- O Arlequim foi reconhecido recentemente. O que os clubes e
criadores portugueses estão fazendo para divulgar mundialmente o Arlequim?

Armindo-Infelizmente há muito poucos Clubes a fazerem alguma coisa de destaque em prol do Canário
Arlequim Português. Por muito que me custe dizê-lo, inclusivê, o próprio Clube
do Canário Arlequim Português, do qual faço parte não só como associado mas
como membro da Direcção. Há um ou outro Clube que realiza Colóquios de esclarecimento
(como por exemplo ultimamente o Clube Ornitológico de Setúbal, onde não pude
estar presente pois ia com Presidente do CCAP e este adoeceu repentinamente,
felizmente não foi nada de grave e haverá mais oportunidades) onde de um modo
geral está alguém da Direcção do CCAP presente, mas pouco mais.
Tenho, contudo, por amor à verdade de salientar o seguinte: apesar de aparentemente o
CCAP (Clube do Canário Arlequim Português) passar para o exterior uma imagem
letárgica a verdade é que conseguiu uma coisa impensável, para muitos, o
reconhecimento da raça de canários portuguesa. Portanto se esta aparente
letargia der frutos no futuro, que assim continue!
Tanto quanto sei as duas Federações existentes em Portugal também pouco ou nada fazem
na divulgação de uma raça que já não é de Portugal mas do Mundo.
Vão valendo os, verdadeiros, criadores do Canário Arlequim Português que através da
troca de informações e debates, nos seus
blogues ou fóruns, vão fazendo a divulgação do Canário Arlequim Português. Passe
a publicidade, eu mesmo tenho um blogue dedicado ao Canário Arlequim
Português, www.canariosarlequimportugues.blogspot.com,
onde divulgo os meus parcos
conhecimentos.

Nação- Na sua opinião o que poderia ser melhorado para divulgar o
Arlequim mundialmente?

Armindo-Não podemos até por falta de tudo, (condições; financeira, humana, logistica e
afins) exigir que o Clube faça muito mais do que o que fez, mas há Instituições
ligadas à ornitologia com tudo aquilo que ao Clube falta que nada fizeram para
a divulgação do Canário Ârlequim Português, veja-se por exemplo o “destaque”
dado no Mundial realizado em Portugal que foi… nenhum. Já sei que foi um evento
Mundial mas as Federações não deixaram de ser Portuguesas.
Passado quase meio ano do reconhecimento internacional do Canário Arlequim Português as
duas Federações Ornitológicas existentes em Portugal nada fizeram para divulgar
ou informar os criadores portugueses do que é o Canário Arlequim Português.
Uma das formas a utilizar para a divulgação seria fazer em todo o mundo ornitológico o
que fez a Federação Ornitológica Italiana e a Federação Onitológica Belga que
publicaram nos órgãos (revistas) respectivos matérias acerca do Canário Arlequim
Português e, creio que, brevemente a Federação Ornitologica Cultural e
Desportiva Espanhola, também deverá escrever algo (sei porque me contactaram
solicitando fotos para possível publicação).
Para além disso e uma vez que o Canário Arlequim Português deixou de estar tutelado
pelo CCAP (penso que haverá sempre uma palavra a dizer do CCAP quanto ao
Arlequim) para passar a estar sob a alçada da COM as Federações Ornitológigas
Portuguesas deveriam em eventos internacionais fomentar a divulgação do nosso
canário.

Nação- Qual a característica que você mais aprecia no Arlequim?

Armindo-É-me extremamente dificil separar algo do Arlequim pois como disse um bom amigo meu,
pessoa de proa do Canário Arlequim Português e que muito lutou para o seu
reconhecimento o Canário Arlequim Português é único e marca a diferença na
ornitologia mundial precisamente por jamais haver um exemplar igual ao outro,
na cor. Mas das coisa que mais prazer me dá e, suponho, que a todos os
criadores da raça é a incerteza da coloração do filhote que vemos nascer e que
só no fim da última muda das penas é que nos diz o que é em termos de cor.
Uma particularidade interessante no Canário Arlequim Português (este 2011 vai ser o
quarto ano que os crio) é que todos os anos a coloração sofre alterações, tenho
casos de canários escuros que se tornaram malhados e malhados que ganharam
outras cores. Enfim, um regalo para os olhos!

Nação- No manejo com o Arlequim esta sendo ou já foi utilizado
amas-secas?

Armindo-Nunca, desde que crio canários utilizei amas, assim como nunca, desde que crio
canários dei palitada ou seringada. Comigo se os pais não alimentarem os
filhotes este morrem. Na natureza ninguém lhes vai dar a palitada.

Nação- Como você vê a ornitologia portuguesa hoje?

Armindo-Sem dúvida alguma e falando em termos de futebol, Portugal participa actualmente
sempre na Liga dos Campeões. Se até há poucos anos eram os criadores
portugueses a ir ao estrangeiro comprar canários, actualmente os papéis inverteram-se,
Continua-se a comprar no estrangeiro mas já se valoriza, e muito, os criadores
portugueses que em eventos internacionais se vêm afirmando todos os anos pela
qualidade e excelência das aves apressentadas a concurso. Veja-se as últimas
prestações em Reggio Emilia e nos Campeonatos Mundiais.

Nação- Quais as principais dicas que você dá para quem quer iniciar
uma criação com o Arlequim?

Armindo-O Canário Arlequim Português, para um iniciante, é uma raça dificil de criar
pois, apesar de estabilizada e reconhecida, ainda tem muito caminho para andar
e necessita de ser protegida das imitações. Portanto aconselho que se informem
bem sobre a raça e a “conheçam” antes de se meterem a comprar mas, fundamentalmente
que não procurem fazer Arlequins com cruzamentos aleatórios de outras raças. Já
há tantos e bons criadores de Canários Arlequim que já não se justifica esse
tipo de habilidades, com o senão de desvirtuarem o canário.
Façam como eu comprem Arlequins a quem já deu provas que é um criador consciente da
raça. São caros!? Serão, mas o que é bom paga-se! Em vez de vários casais
comprem só um ou dois de qualidade.

Nação- Como você avalia o fórum nação dos canários?

Armindo-Bom, a resposta que vou dar vai deixar alguns leitores com um sorriso meio amarelo,
mas digo sempre a verdade. Acho que o Nação dos Canários é um fórum excelente,
sem membros a armarem-se em estrelas, demonstrando respeito por quem não sabe e
onde todos se ajudam. No fundo os participantes fazem-me lembrar uma família e tal
como nas familias há altos e baixos mas todos se estimam e respeitam. Já referi
isto, por outras palavras, no próprio fórum portanto não é favor pela
entrevista.


Nação- Obrigado mais uma vez por sua disponibilidade e amabilidade
de nos conceder e aceitar esta entrevista.

Armindo-Eu é que agradeço a oportunidade de falar sobre um tema que me é grato e sinto-me
honrado pela distinção de ser o primeiro criador de Canários Arlequim Português
a responder às questões colocadas pelo Nação dos Canários. Bem hajam!
Saudações ornitófilas.
Armindo Tavares.

contatos com armindo tavares: http://www.canariosarlequimportugues.blogspot.com/
socanarios@gmail.com

FONTE: Nação dos Canarios

domingo, 30 de maio de 2010

O LIZARD AZUL

O Lizard Azul
(Lizard Prateado -coroa imperfeita- para a minha reprodução 2008 -coloração
artificial vermelho)


O Lizard Azul é
caracterizado pelo fundo branco, sendo esta ave resultante do cruzamento com o
canário de cor; outros criadores alegam que foi conseguido através de várias
gerações de cruzamentos com canários de forma e posição, nomeadamente o Border Azul.

No seu património genético possui idêntico pigmento melânico ao dos canários de
cor, pertencentes à série negra (negro-amarelo, branco e vermelho) com uma
única diferença: esse pigmento sobrepõe-se à cor de fundo branca ou amarela.

Estes canários são nada mais que uma sub-variedade do canário dourado e
prateado; apareceram ocasionalmente como resultado de um duplo cruzamento e, se
encararmos as evidências, parece pouco provável que, geneticamente falando,
estes sejam realmente azuis, mas sim de cor ardésia.
No entanto, os Lizard Azuis actuais, após......
Fonte: Carlos Almeida Lima - Juiz OMJ e membro do forum.


quer saber mais????????

quarta-feira, 5 de maio de 2010

O IBAMA E OS HIBRIDOS

O IBAMA E OS HIBRIDOS


Bem amigos, posso falar com autoridade a respeito deste assunto que se tem fomentado tantas discussões no meio dos passarinheiros. Em primeiro lugar sou Documentalista Federal e membro e conselheiro do CONAMA (Conselha NACIONAL DO MEIO AMBIENTE) uma das areas que atuo em minha profissão é o meio ambiente, fui obrigado a estudar toda legislação ambiental e por ser criador também olhei todas as Instruções Normativas, Portarias e Decretos do IBAMA e CONAMA e posso afirmar que não há nenhuma restrição legal a tal prática. Há sim um movimento de ong's a qual há pouco tempo quis ratificar uma lista zero de passaros a serem criados em cativeiro no Brasil, inclusive canários (passáro liberado para criação, comercialização e posse sem ter necessidade de autorização do IBAMA portaria 93/1998 do IBAMA), estes são os que dizem que o pintagol é uma degeneração genética, isto ouvi de um servidor médico veterinário do IBAMA, que......  CONTINUA.....

texto escrito por: Fabio Chanes

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Lizard

A importância do adorno no canário Lizard

Pontos que se somam para criar o canário Lizard ideal
Por que razão certos criadores de canários Lizard são tão bem sucedidos nas exposições enquanto
outros, com aparentemente as mesmas possibilidades, pouco conseguem. Deve haver uma explicação racional para isso. Temos observado detalhes que talvez conduzam a uma conclusão.
Por exemplo, para se obter sucesso com certas linhagens é indispensável que se disponha de um
grande número de pássaros. Com relação ao Lizard, no entanto, o número ideal de fêmeas esta provavelmente entre seis e doze reprodutores. Esse aspecto, que é realmente modesto, de fêmeas, haverá tempo e condições suficientes para produzir entre trinta e sessenta Lizards por ano.
Mas tenham em mente que nossa preocupação é produzir pássaros que se sobressaiam nas exposições.
E para isso é preciso também que o criador saiba como e o que exibir, não se preocupando apenas com a aparência do pássaro.
Uma antiguidade preciosa Nesse ponto, é conveniente que façamos uma análise de canário Lizard.
Pássaro de grande antiguidade, diferente das outras linhagens no que diz respeito à troca não só de sua primeira plumagem, mas também um ano mais tarde, por ocasião de sua primeira muda, já adulto.
Ao deixar o ninho, é um pássaro indefinido na plumagem escura, exceto pelas penas claras da cabeça.
Não há nesse momento nenhum indício da metamorfose que ocorrerá posteriormente.
De um pássaro semelhante a um pardal, ele se transforma num espécime de primorosa beleza, com uma coloração emaranhada e penas que tem por fundo uma grande intensidade de cor. A riqueza de sua policromia é coroada por um capuz de reluzentes penas claras e moldurada pelas asas e cauda de um negro
brilhante.
O Lizard já adulto e em perfeita forma trocou, na sua primeira muda, as penas negras remígias das asas e da coada por penas acinzentadas e salpicadas de branco, ficando, a coloração do corpo pouco ou quase nada afetada. A longa permanência dessa plumagem deu origem à asserção muito comum de que o Lizard é
um pássaro de exposição o ano todo........ CONTINUA......

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Texto e fotos Adaptados por Gilson Gustavo Dias Sócio 083 CCCJ

domingo, 25 de abril de 2010

CANARIO JASPE


Origem: Como acabamos de ver, foi pela introdução da
mutação diluída do Tarin de Magellan (Carduellis malleganica) no
patrimônio genético do canário. Esta mutação corresponde ao pastel, mas
com dois níveis de ação que podem se acumular: simples ou dupla diluição
e uma modalidade de hereditariedade diferente do pastel habitual.
Criação na Espanha por José Abellan, no final do século 20, início do
século 21. Hereditariedade: É um fator de hereditariedade livre e
dominante. Não existe fator letal, a mutação pode então se exprimir em
simples ou em duplo fator.
• Jaspe fator duplo x Jaspe fator duplo = 100% Jaspe fator duplo
• Jaspe fator duplo x Jaspe fator simples = 50% de Jaspe fator duplo e
50% de Jaspe fator simples
• Jaspe fator simples x Jaspe fator simples = 25% de Jaspe fator
duplo, 50% de Jaspe fator simples, 25 % de clássicos (não Jaspe)
• Jaspe duplo fator x clássico = 100% de Jaspe fator simples
• Jaspe fator simples x clássico = 50% de Jaspe e 50% de clássicos
(não Jaspe).

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

olá amigos.
querem iluminar seu canaril a custo zero?

vejam este video!!!
e comentem se não é uma grande ideia!!!

como esta a canaricultura ai perto de vc? cresce? diminui?

MEMBRO DO FORUM PERGUNTOU!


como esta a canaricultura ai perto de vc? cresce? diminui?

amigos como anda o nosso hobby perto de vc ou ate aonde vc conhece, esta aumentando, diminuindo ou na mesma.
tem criadores novos?
faço esta pergunta pois não vejo muita divulgação pelos orgãos competentes tratando deste assunto! (divulgar para crescer).